24 de dezembro de 2010

Quando a fome bate e a pressa é grande



Vez por outra bate a preguiça e enrolamos, enrolamos... até que não dá mais pra aguentar de fome.

Nessas horas, o que fazer? Catar no armário da cozinha e no fundo da geladeira todos os restinhos ou poucos ingredientes que restaram depois da dura semana de trabalho.

Essa semana teve um dia desses. Depois de chegar tarde em casa, preguiça no sofá, Flavio chegando de São Paulo faminto também num dia de cão, tínhamos que ter uma noite decente com o pouco que havia em casa.

Futuquei o armário e velho amigo macarrão, que sempre nos salva nessas horas, estava lá, em seu saquinho já aberto. Na geladeira, só alho e cebola. No freezer, um esquecido camarão congelado. E foi daí que teve que sair nosso prato!


Ingredientes:

Camarões frescos ou congelados
Massa de sua preferência (ou o que restar no armário)
Azeite
Alho
Cebola
Pimenta do reino
Pimenta rosa
Vinho branco
Louro
Coentro
Sal a gosto

Cozinhe o macarrão com um fio de azeite e sal na água, somente o suficiente para ficar um pouco macio, mas ainda bastante al dente.

Numa frigideira funda, adicione o azeite, a ceboa, o alho, o louro, a pimeta do reino e refogue. Coloque o camarão, já descongelado, no azeite quente e refogue com o restante dos ingredientes, colocando o coentro. Adicione ao caldo do camarão um cálice de vinho branco e o macarrão já amolecido, para terminar de cozinhar no caldo do camarão.

Acerte o tempero, coloque pimentas rosas para enfeitar e sirva com uma taça do vinho geladinho, se ainda houver!

11 de dezembro de 2010

Tempo de inovar...



Com tantas novidades acontecendo na vida - quem me conhece sabe que mudou tudo -, parece que todo o pensamento foi sugado para alcançar os objetivos e a imaginação ficou gasta.

Quando chego em casa não consigo nem pensar no que pedir, ao telefone mesmo. Vou pra cama sem comer por conta da preguiça várias vezes.

Mas fim de semana passado fiz uma pausa na correria e na infindável arrumação da casa para receber meu amigo Douglas, que visitou para trazer seu convite de casamento.

E agora, o que cozinhar? Não conseguia pensar em nada além do manjado risotto de funghi porcini. Até que eu resolvi ir ao mercado olhar pras prateleiras. E entao a dúvida começou a ser qual seria o menu entre tantas opções.

Encontrei um medalhão de peito de frango, bem alto, e achei interessante. E então tive a idéia:

Medalhão de frango ao molho de masala e coco sobre base de cuscuz marroquino

Tempere os medalhões com pouco sal, muito alho e pimenta do reino. Numa panela com um fio de azeite bem quente, doure todos os lados do medalhão. Após dourar, acrescente aos poucos os temperos: coentro em pó, louro, masala, lemmon pepper, pimenta do reino, gengibre. Mexa mais, deixe pegar um pouco do gosto e acrescente uma garrafinha de leite de coco. Logo após a adição do leite de coco desligue o fogo. Mexa bem e acrescente coentro fresco ou salsa fresca.

Para acompanhar, faça um cuscuz marroquino seguindo as instruções do pacote: para metade da caixinha, junte 2 copos de água morna com temperos a seu gosto. Eu gosto com noz moscada, pimenta do reino, záatar. Acerte o sal e sirva sob o frango.

2 de dezembro de 2010

Bruschettas


Pessoal,

Alguns amigos me pediram receita de bruschettas toscanas e eu fiz um curso online com passo-a-passo.

Quem quiser ver o curso de 14 telas basta clicar no http://apps.facebook.com/izzuiapp/Course/GetCourseDetails/19 e se matricular na academia da sua esquina, porque você vai ficar viciado e não vai parar de fazer bruschettas!

Divirtam-se!

Um achado por um preço incrível!



Procurando pacotes baratos para um possível descanso entre um emprego e outro, me deparei com a agência Karibe Turismo. Sim, é Karibe, com K mesmo. Coisas do marketing ou provavelmente já devia existir milhares de Caribe Turismo.

Mas a Karibe Turismo parece ser única no quesito preço: tem pacotes MUITO atrativos por preços MUITO baixos. E o melhor: é muito flexível. Você pode escolher se quer voar com suas milhas, se quer um pacote com aéreo, se quer o pacote de ônibus (via Manaus), se quer ir de carro.

Pra mim, que moro no Rio, terrestre não rola, que devem ser uns 4 dias. Mas imagina quem morar no Norte passar 5 dias em Isla Margarita por US$ 650 num hotel 5 estrelas all inclusive? Ou, se estiver sem grana, US$ 350 num 3 estrelas de categoria turística? Dá pra ir com o amor para um resort ou com a galera e se divertir barato.

A Karibe Turismo é uma agência da Venezuela que tem filial no Brasil. Fazem pacotes para o Caribe - especialmente Los Roques e Isla Margarita, mas fazem cotações de outros destinos também - e têm pacotes especiais para brasileiros, com muitas atrações do jeitinhyo que a gente gosta.

Acabou que não consegui a semana desejada pra ir, mas assim que eu conseguir visitar a tão sonhada Isla Margarita, posto aqui pra vocês conhecerem.


Pra quem ainda não tem programação de carnaval - atenção! - parece que ainda há lugares!

Visitem o site no www.karibeturismo.com ou sigam a página deles no Facebook e no Twitter para receberem todas as promoções.

29 de novembro de 2010

Último Feirão Internacional Viajanet!

É o último do ano!


Viajanet está com passagens com até 40% de desconto.

Passagens internacionais bem baratinho. Eu tinha um casamento em Berlin pra ir esse fim de semana. Quer dizer, na verdade isso era só um pretexto, eu ia penetrar no casamento porque eu queria encontrar um amigo querido.

A passagem estava apenas US$840. Infelizmente não pude ir por conta do trabalho. Mas que era imperdível era.

Aproveite passagem pra Sidney por - pasmem! - US$974! Loucura total!

Ah, que vontade!!!

23 de novembro de 2010

Óleo de Argan: milagre ou marketing?



Finalmente achei por um preço que eu pudesse comprar o kit de Argan Oil da Inoar.

Hoje, chegando do trabalho, meu porteiro entregou a caixinha - pausa para enfatizar como é bom chegar do trabalho e ter uma caixinha na portaria! - que, pensando bem, chegou bem rápido (fiz o pagamento no sábado).


Claro que, muito ansiosa, mal entrei em casa e já quis lavar correndo os cabelos com os produtinhos.

Fiz umas fotos para mostrar os resultados.

Meu cabelo estava assim:


Então segui os seguintes passos:

passo 1 - lavei o cabelo com o shampoo de argan. A sensação é refrescante, como se tivesse passado cânfora no couro cabeludo.

passo 2 - desliguei a água, sequei parte da água do cabelo e apliquei a máscara de tratamento com uma gota de óleo de argan. Deixei agir por 15 minutos, usando o secador pra potencializar.


passo 3 - enxaguei todo o produto, retirei todo excesso de umidade com a toalha e apliquei uma pequena porção do serum de argan.

passo 4 - escovei todo o cabelo. A escova foi facilitada porque o cabelo estava bem hidratado e a escova deslizava que era uma beleza. Não passei prancha e fechei com ar frio.



passo 5 - apliquei uma gota de óleo de argan bruto como finalizador. Brilho incrível né?

Considerações sobre o Argan Oil kit:

1- Está mega divulgado como o que há de melhor para o cabelo. Propagandas dizem que tem vitaminas A, E, C, aminoácidos, óleos, proteínas, etc.
2- Hidrata imediatamente mesmo. Na hora que o cabelo é enxaguado nota-se a maciez. O cabelo fica muito mais maleável e um cafuné fica bem mais charmoso.
3- Não é um milagre. É um produto realmente incrível e acredito que, com o uso contínuo os resultados sejam ainda melhores, mas o que ele pode fazer é hidratar, dar brilho, dar força e tal. Vi propagandas dizendo que auxilia no crescimento do cabelo, mas isso eu verei com o tempo.
4- Tem um cheiro forte na hora, mas que fica suave depois que escova. Não é ruim, o cheiro é agradável mas é bem masculino. Pode ser que as patricinhas não gostem e as alérgicas tenham problemas.
5- Não fiz prancha depois da escova porque achei que meu cabelo já estava liso demais e eu gosto das pontinhas viradas, com movimento. O argan baixou bastante o volume, portanto se esse não for seu objetivo, manere no uso. Botei pouquíssimo óleo (1 gota) e o resultado já foi bem visível. O bom é que um vidro de 120ml deve durar o ano todo.
6- Realmente, não tem chance pro frizz. O cabelo fica pesado e mais liso devido à super hidratação.
7- Você pode usar o óleo de argan bruto pra tudo. Na coloração, ajuda a fixar a cor e tratar os fios, na pele serve como primer e hidrata incrivelmente, nas unhas fortalece. O bom é que ele é rapidamente absorvido pela pele e cabelo.

Conclusão: Argan Oil vale o investimento e vai virar meu tratamento capilar nos próximos meses. Cabelos com um brilho incrível na primeira lavagem, mas eu quero os benefícios a longo prazo também. Daqui a uns meses escrevo outra review contando o que achei.

Se você usou ou usa, poste aqui suas impressões.

Em tempo: O Argan Oil começou a se popularizar na internet. Quer dizer, pleo preço não sei se posso dizer que é tão pop assim, mas já tem bastante sites que vendem. Comprei o meu na Capillos e chegou em 3 dias úteis. Tem sites importados e nacionais, vendem só o óleo bruto ou o kit. Preços variam de US$11 a R$ 470. analise seu caso e compre o que for mais adequado.

10 de novembro de 2010

Finalmente, Porto Alegre





Demorou, mas eu fui!

Com meu querido amigo Laurinho me dando uma prensa já pela falta de visita e com mais um feirão Gol - ai, como eu amo! -, eu finalmente conheci a capital Sul Rio Grandense.

Hospitalidade e boas impressões já na chegada ao aeroporto: Laurinho estava lá nos esperando, nos levou até o hotel muito bem localizado que ele mesmo indicou e rapidamente tratou de nos mostrar o que é que o gaucho tem. O título de melhor churrasco é merecidamente recebido.

Malas deixadas no hotel, corremos para a churrascaria Barranco, um restaurante com aparência de galeto gigante, que serve carne à la carte. Lá encontramos todas as mesas cheias de grupos esperando as deliciosas opções de carnes e acompanhamentos. Picanha, filet mignon no queijo, cordeiro, fraldinha, costela, você escolhe o que quiser no cardápio e o garçon traz com um sorriso no rosto a peça que corta como se fosse de manteiga. Comi a melhor polenta frita da minha vida. Fininha, crocante. O suco de uva era preparado com água com gás. E o preço? Ai, meu Deus... R$92 para três pessoas com picanha especial Angus, cordeirinho mamão na brasa, 2 porções de polenta, farofa crocante, salada, bebidas e serviço.


Pra conhecer a cidade no pouco tempo que tínhamos, saimos dali direto para o Mercado Municipal, onde vimos o que é de praxe - barracas de ervas, doces, artesanato, antiguidades, vinhos, legumes, embutidos. Tudo limpo e bonito mesmo às 16h.


Demos uma volta a pé pelo Centro, conhecemos a catedral, passeamos na feira do livro, conheci o Memorial, passamos sobre o viaduro a pé e chegamos em um lindo parque. A cidade estava com cara de primavera, enfeitada por árvores repletas de flores lilás. A tarde estava quente e o parque estava cheio de crianças, velhos, amigos, cachorros. Gente correndo, gente lendo, gente deitada no sol, gente tomando chimarrão.


À noite fomos a um pub chamado Dublin, perto do hotel. Meio lotado e, em Porto Alegre infelizmente ainda é permitido fumar em bares e restaurantes, desde que em áreas de fumantes. Sai meio defumada de lá. Mas a noite foi incrível. A banda era excelente, as garçonetes lindas e simpáticas. Lauro e Flávio encheram o pote de cerveja de trigo e tequila e o resultado foi uma baita dor de cabeça no dia seguinte, mas eles se divertiram o suficiente pra valer o efeito colateral. Voltamos a pé pro hotel, às 4 da manhã, sem medo de assalto. Coisa de cidade desenvolvida.


Mas o domingo é que foi importante. Domingo era dia de show do paul McCartney!

Flavio e Lauro estavam um caco de tequila, mas almoçamos na casa de uns amigos do Lauro, jogamos Rock Band dos Beattles :) e partimos para o Beira-Rio. Nossa, que povo educado! Eu louca pra furar fila e todos respeitando os que chegaram cedo. Um exemplo. Assim nem dói esperar no calor.

O show foi incrível. Não dá pra descrever a emoção de ver um Beattle tocar. Can`t buy me love, Let it be, Hey Jude, Obladi Oblada, Something. Quando ele tocou Live and Let Die o publico delirou.

Comprei gramado mas fiquei na arquibancada que estava mais vazio. Por incrível que pareça, ninguém sequer esbarrou em mim durante o show. Estava tudo limpo, bonito, civilizado e emocionante.

Amei Porto Alegre com suas pessoas, flores, churrasco, suco de uva, beleza. Acho que volto no show do U2 em abril.

11 de outubro de 2010

Mais uma edição do Restaurant Week para quem quer comer bem e barato!

A terceira edição da Restaurant Week no Rio já vai começar!

De 18 a 25 de outubro, restaurantes bacaninhas com menus fixos a preços incríveis para almoço e jantar estarão disponíveis aos cariocas que gostam de comer fora.

A MasterCard está patrocinando o evento e esse ano quem tem Master Platinum ou Black já pode começar a aproveitar antecipadamente. Alguns restaurantes da promoção já disponibilizaram o privilégio a partir de hoje.

E você, já escolheu o que não pode perder? Vou aproveitar a semana de férias e aniversário da sogra e maridão como desculpa!

2 de outubro de 2010

Extra, Extra! Último feirão da Gol do ano vai até segunda às 6h!

Corra se você ainda quer viajar muito barato esse ano.

Já comprei minha passagem pro show do Paul McCartney em Porto Alegre e mais umas rodadinhas pelo Brasil.

Pra quem não conhece, o feirão da Gol é uma super promocão com passagens a partir de R$79,00.

Vai perder?

http://www.voegol.com.br ou busque aqui na barra de busca de voos ao lado.

30 de setembro de 2010

A diversão pode estimular a mudança de hábitos das pessoas

Parece que a Volkswagen acertou na campanha. O site www.thefuntheory.com está transbordando de acessos.

A idéia é que atitudes geralmente feitas por obrigação ou até a contragosto podem ser feitas voluntariamente por prazer, e assim é possível criar bons hábitos e ensinar ações como recolher o lixo do chão e jogar na lixeira, respeitar o limite de velocidade, usar os degraus ao invés da escada rolante, etc.

Veja um video abaixo:



E você, o que faz ou poderia fazer de divertido e que geraria um bom hábito no grupo em que vive?

21 de setembro de 2010

Hotéis Formule 1

Ok, os serviços têm que ser democráticos. Concordo plenamente em opções para todos os bolsos e níveis de exigência. mas dessa vez fiquei perplexa.

Não acho que os hotéis precisam ser luxuosos. nem tenho dinheiro pra isso. Quando viajamos com o dinheiro contado, o que menos importa é o luxo do hotel. Queremos pagar é por novidades, experimentar comidas, tours, transportes.

Mas o que é que não pode faltar de jeito nenhum no seu quarto de hotel?

...

Pra mim o que não pode faltar é segurança e limpeza. Os móveis nãoprecisam ser bonitos, mas a cama tem que ter um lençol limpo e o tapete, se houver, não pode sujar meu pé. Tenho que acreditar que meus pertences e eu mesma estamos seguros dentro do quarto. Não quero olhar pro box e achar que eu tenho que tomar banho de chinelo com nojo da água acumulada.

Hoje existem hospedagens pra todos os gostos: hostels para quem quer pagar um pouco menos e conviver com várias pessoas - ideal pra quem viaja sozinho, geralmente -, hotéis baratinhos por serem mais afastados dos pontos de interesse, hotéis caríssimos com serviços para quem quer exclusividade, hotéis caros mas nem tanto, hotéis para quem viaja a negócios.

Achei que a proposta do Formule1, quando chegou ao Brasil, fosse ser uma opção masi em conta para aqueles que não se importavam com aut-serviço. Lá, você paga tudo no check-in e sua saída pode acontecer na hora que você desejar. É o moderno conceito de easy check-out. Você não tem telefone no quarto, pra não ter que pagar a conta depois. Mas isso não importa pra quem tem um celular ou não vai ligar. Você não tem frigobar no quarto e, se quiser beber algo, compra na hora numa máquina no corredor. Isso é ok também. Se quiser café da manhã, compra uma "ficha" no check-in e usa no dia seguinte para pegar um pacote, como os do avião, com duas torradas, um copo de suco, uma fruta, um iogurte. Tudo isso faz com que eles gastem menos com pessoal de atendimento e possam cobrar uma tarifa mais baixa.

Hoje tem Formule1 pra todo lado. Em SP tem um montão. Vim pra Belo Horizonte ontem e tinha uma reserva lá, que não foi feita por mim porque, assumo, eu tinha um preconceito terrível - que era preconceito até ontem, porque eu não tinha me hospedado num hotel da rede antes.

Cheguei no hotel do bairro Lourdes por volta de 22:40. Na porta do hotel, um grupo de moradores de rua conversava animadamente e um deles entrou para usar o banheiro do térreo enquanto eu estava na fila com minha malinha e meu computador no braço. Ah, vim pra BH trabalhar, essa é uma informação importante. Fiz o check-in e, ao pegar o elevador, minha companhia foi uma menina de cerca de 18 anos vestida de short e top com uma calcinha na mão. Ao chegar no corredor do 14 andar, onde ficava meu quarto, dois rapazes sem camisa conversavam, um em cada ponta do corredor, cada um com uma garrafa de cerveja na mão. Quando passei, um olhou pra cara do outro e fez sinal com a cabeça. Lógico que essa hora eu estava pensando se ia entrar no quarto ou se corria o risco de alguém entrar comigo a força, e verifiquei se havia cameras no corredor. Havia.

Quando eu finalmente entrei no meu quarto e tranquei a porta com todo cuidado, senti o cheioro de cigarro. Sim, pode-se fumar lá, tem até cinzeiro no quarto. Achei que pior não ia ficar, e que eu só precisava tomar um banho e deitar e no dia seguinte às 6h eu já estaria de pé e livre dali. Mas quando eu tirei meu sapato e caminhei até o cubo de 1x1m2 onde fica o vaso sanitário - se você tem pernas grandes, não consegue fechar a porta -, notei que meu pé ficou preto. De sujeira. Ao puxar o lençol, notei manchas amareladas e resolvi que era hora de deixar o hotel.

Peguei tudo, passei pelos rapazes sem camisa com cerveja na mão e rezei pra estar sozinha no elevador.

Chegando na recepção, uma fila enooooorme para o check-in. Pensei em todas aquelas pessoas ali, que vieram no mesmo voo que eu. Falei com o rapaz que estava atendendo e ele, extremamente simpático e atencioso, desculpou-se, disse que iria verificar o que poderia ter acontecido pois não era o padrão do hotel, e prontamente fez a devolução do valor para a empresa que havia feito minha reserva.

Para sair não tive problema. Peguei um taxi na porta e catei um cantinho limpinho pra dormir. Por R$30 a mais, o Mercury, ali pertinho, tinha um quarto limpo, seguro e silencioso.

Vale a pena essa economia?

15 de setembro de 2010

A rara oportunidade de relaxar

De 11 a 25 de setembro acontece mais uma edição da Spa Week no Rio de janeiro, São Paulo e Paraná.

Pra quem não conhece, na Spa Week, os diversos spas participantes da sua cidade oferecem preços reduzidos em algumas terapias. Nessa época de corre-corre, onde nem pra descansar temos tempo, pode ser um ótimo pretexto para tornar o relaxamento irresistível e imperdível. Seja uma terapia antiestresse ou um tratamento estético, vale a pena dar uma olhada na lista dos spas participantes e marcar uma horinha. Nem que esse seja um luxo de uma vez só ao ano.




Para ver os spas participantes, acesse: www.spaweek.com.br

Leia também: Relax, babe!

Lençóis Maranhenses, vale a pena o esforço!




Tínhamos somente um fim de semana no Maranhão, mas ficamos com pena de não visitar os Lençóis. Sabíamos que a viagem seria muito cansativa, pois era domingo e teríamos que dirigir 320km pra ir e tudo de novo na volta, e tarde da noite ainda teríamos que voltar pro Rio.

Quando perguntamos se isso era possível, no balcão de informações do aeroporto, a resposta que tivemos foi: "É longe, mas a estrada é ótima! Vai levar 3 horas pra ir e 3 pra voltar."

Levantamos às 6:30 de domingo para pegar a estrada. Como não tínhamos mapa, tivemos que ir perguntando de posto em posto para sabermos se estávamos na direção certa. O mais engraçado era ver a cara das pessoas quando as abordávamos. Imaginamos que fosse uma situação parecida com um turista em Copacabana perguntando se estava na direção certa para Juiz de Fora. A cara das pessoas era inacreditável. Cada vez que eles diziam "é pra lá, mas nossa, mas é muito longe!", o Flávio olhava pra mim com cara de roubada e dizia "eu vou ter que dirigir pra ir e pra voltar". Eu já estava ficando nervosa com aquilo e quase desistindo.

Andamos um bocado. E outra: eu sempre achava que estava no lugar errado, porque nunca chegava a estrada ótima que as pessoas falavam, por isso paramos tanto pra perguntar se estavamos no lugar certo. Portanto, se for aos Lençóis dirigindo, caia na real. A estrada não é NADA ótima. É no máximo de razoável pra ruim. É de mão dupla com uma pista apenas pra cada sentido, mal sinalizada e cheia de animais na pista. Muito cuidado com os animais camuflados da cor da vegetação! Os jegues surgem na frente do carro e você nem vê! Além disso, como é quente demais, o asfalto está completamente deformado em alguns pontos. Isso também estava nos preocupando porque andar 300km a 60km/h ia demorar um bocado.

Fomos parando e perguntando e finalmente chegamos. Fomos cercados por um guia-mirim que parecia um polvo colado no nosso carro. Eu pedi algumas informações a ele e ele nos seguiu o tempo todo, o que ja estava deixando o Flavio mais nervoso. Mas o menino foi muito atencioso e não custava nada ouvir a sugestão dele, afinal todos os passeios são iguais e já era mais de meio-dia quando chegamos. Devido ao horário, não podíamos mais fazer o passeio em grupo, que sairia às 14h e retornaria somente às 18h, pois ainda tínhamos que voltar pra São Luis - e pro Rio, depois!

O tal menininho conseguiu um precinho especial pra gente e o passeio individual que inicialmente era R$300 saiu por R$230. Entramos numa Hilux que era dirigida loucamente sobre a areia, com o vento batendo na cara e um sabor delicioso de aventura. Mas o tal passeio de 4x4 só te deixa no pé das dunas. Para seguir mesmo, você precisa ir andando, a pé, duna a duna. Confesso que quase desisti quando vi aquele monte de areia branca sob aquele céu azul com sol escaldante. Mas o guia estava tão empolgado que convenceu que valia a pena. Começamos a subir e descer dunas e a cada nova duna, uma nova lagoa, com água doce cristalina, que aliviava o pé queimado da areia quente. Alguns pássaros, pouca vegetação. Areia, areia, areia. Valeu a pena! depois da última duna, uma lagoa funda, onde fiquei uns 15 minutos me refrescando.



Depois disso tudo era hora de voltar. Estávamos cansados, mas ninguém reclamou na volta ou achou que foi um grande esforço. Esse passeio sem dúvida valeu cada quilômetro e eu não poderia ter ido ao Maranhão e não ter conhecido esse pedacinho do paraíso.

São Luis do Maranhão - uma cidade cativante



Outra viagem com passagem a R$120, comprada no feirão da Gol. A decisão pelo Maranhão veio da minha curiosidade em conhecer São Luis, a cidade de casario coberto por azulejos portugueses.

Nosso voo chegava no Maranhão à 1 da manhã e fomos direto alugar um carro, baseados na última experiência em Natal. E qual não foi nossa surpresa ao sair da locadora e notar que não havia um mapa de São Luis em nossos GPS's (sim, eram 2 GPS's, com mapas do Guia 4 Rodas, mas nenhum dos dois tinha a cidade). Aliás, a cidade também não constava no satélite da busca pela previsão do tempo e só chegando lá eu descobri que o Maranhão é o estado do Brasil mais quente que eu conheço. Quando for visitar, leve na mala somente roupas levíssimas e que te cubram do sol.

Como estávamos sem mapa, tivemos algumas dificuldades iniciais para encontrar nosso hotel. A cidade não possuia placas de trânsito por um grande percurso e eu, que estava muito preocupada de estar perdida com cara de turista do sudeste na madrugada maranhense, morrendo de medo de ser assaltada, tive que engolir meu preconceito ao perceber como a população é educada e acolhedora. Todas as pessoas que consultamos nos deram informações com um enorme sorriso no rosto e somente nos deixaram partir após certificarem-se de que havíamos entendido o caminho. Além disso, a cidade estava extremamente policiada (o que erroneamente nos deu a impressão de ser um lugar violento), e os policiais nos asseguravam pessoalmente de que "enquanto nós estivermos por perto, não haverá o menor perigo e você pode andar com sua camera na mão tirando suas fotos".

Flavio fez uma busca por hotéis na internet e escolhemos o Solare Praiabella, na Praia de Calhau, que parecia ser o point. Foi uma excelente escolha. O hotel era novinho e o atendimento foi ótimo. Tivemos um único inconveniente: na hora de quitar, a empresa com a qual fechamos a diária, através de um link na internet, não tinha um preço que batia com o do hotel. Após conversarmos e mostrarmos os comprovantes da reserva tudo foi esclarecido sem maiores discussões.



A praia onde nos hospedamos era realmente muito movimentada, de dia e de noite. Os quiosques estavam sempre cheios (embora na praia mesmo não tivesse ninguém). Era uma visão do paraíso: como em São Luis a maré baixa é muito diferente da maré alta, isso causa um efeito espetacular. Duas vezes por dia a água "anda" quilômetros, e onde se via a água quase batendo na mureta e invadindo a rua, se vê quilômetros de areia molhada, com alguns milímetros de água apenas. Enquanto isso, os quiosques estão repletos de moradores bebendo um coco ou uma cerveja gelada, ou ainda uma aguardente de aipim, feita na região.




Demos um pulo no Centro Histórico para ver o casario e constatar o quanto era bonitinha a cidade. Descobrimos que a hora boa para visitar essa parte da cidade é à noite, quando a pracinha fica cheia e os bares lotam com fregueses à procura de música ao vivo e petiscos. Como era dia, visitamos algumas lojinhas de artesanato, uma livraria, um centro cultural e, é claro, o Mercado Municipal. A-DO-RO Mercados Municipais. E esse era tão colorido e repleto de elixirs, ervas e farinhas diferentes que fizemos umas compras.



Quando a fome bateu, procuramos um restaurante de comida regional e conhecemos o Feijão de Corda. O restaurante tinha infra-estrutura para receber muitos turistas, foi a impressão que deu. No entanto, enquanto estivemos lá apenas 3 mesas foram ocupadas. O que não foi problema nenhum. Nossa garçonete foi extremamente atenciosa e o maitre deixou até escolhermos o DVD que ele ia passar na grande TV de plasma da parede - que nem precisava, já que o restaurante é na beira da praia do Caolho.

Pedimos patinhas de carangueijo e pasteis de camarão e bacalhau de entrada, e como prato principal uma torta de carangueijo com arroz de toucinho. Estava maravilhoso. O cardápio nos deixou com vontade de provar um pouco de tudo, mas não conseguíamos comer mais.




Nesse dia chegamos no hotel às 20h e fomos irresistivelmente sugados pela cama, pois estávamos muito cansados e iríamos visitar os lençóis num bate-volta no dia seguinte.

Domingo ainda tivemos a oportunidade de conhecer o restaurante da Dona Maria, que estava recomendado nos guias que consultamos. Mais uma vez, excelente atendimento. Eu estava de biquini, pois fomos direto da volta dos Lençóis, mas não encrencaram. O garçom foi simpatissíssimo, nos ajudou a escolher e se entusiasmava cada vez que provávamos alguma coisa e fazíamos aquela cara de delícia. Comemos bolinho de peixe e de bacalhau de entrada e como prato principal uma deliciosa caldeirada de peixe e camarão sem casca com coentro. Mas o melhor de tudo foi a cocada mole do final... se algum dia eu voltar ao maranhão, vou lá comprar uma caixa com 100 para viagem!



Hotel Solare Praiabella - www.gruposolare.com.br ou reserve aqui
Restaurante Feijão de Corda - 98 3248-2282 Av. Litoanea 3, Praia do Calhau
Restaurante da Dona Maria - 98 3227-5331 - Rua 2 Quadra 2 No.10

17 de agosto de 2010

Natal, um tesouro lá na pontinha do Brasil



Feirão de passagens da Gol. Eu e Flávio tratamos logo de achar um destino pra visitar. Compramos passagens para Natal e São Luis do Maranhão por R$ 120 cada.

E lá fomos nós passar o último fim de semana em Natal. Ele ainda não conhecia e eu não ia lá há 17 anos. A impressão não poderia ter sido melhor: a cidade está linda, limpa e os turistas e moradores cuidam muito bem de cada cantinho.O taxi do aeroporto para o hotel foi caríssimo. Percebemos que fizemos uma besteira não alugando o carro já no aeroporto. Não dá pra pegar taxi em Natal. 10km em bandeira 2 custaram R$55. A diária do carro foi R$90, e tudo lá tem mais de 10 km de distância.

Uma coisa que nos chamou atenção foi que as comunidades masi pobrem ficam à beira mar, enquanto os prédios mais caros ficam nas ladeiras com vista pro mar. Essa foto que mostra isso foi tirada assim que chegamos na varanda do hotel, que estava no meio de uma comunidade.


Nosso hotel foi o Porto Suites da Praia do Meio. Nem bom nem péssimo, mas o suficiente se você for só dormir no hotel. Esta praia, que antes já foi um dos lugares mais nobres da cidade, agora é muito barulhenta à noite, e carros de som às alturas são normais. Pessoas gritando no orelhão me incomodaram também. E o café da manhã era péssimo. Talvez na próxima vez eu fique em Ponta Negra.

Como do café do hotel não salvou nem o pãozinho, fomos ao Mangai, que foi muito recomendado. O restaurante tem um excelente buffet e, embora seja a quilo (detesto restaurante a quilo!), é impossível ir a Natal e não passar por lá. Tem todo o tipo de comida e sobremesas típicas, mais de 60 pratos muito bonitos e bem preparados. Botei um pouquinho de cada coisa e provei tudo o que tive vontade.


Saindo do Mangai deu aquela preguicinha... tínhamos chegado tarde na noite anterior e acabamos dormindo mal. Partimos para Genipabu (que de um lado é a praia e do outro a lagoa), pedimos uma água de coco, e lá tiramos um cochilo com um solzinho gostoso equilibrado com uma brisa incrível que só o Nordeste tem.


Depois das lindas dunas de Genipabu (que também podem ser desbravadas com bugres ou dromedários!) nos preparamos para ir ao Camarões, outro restaurante imperdível da cidade do sol. Consegui encontrar pessoas muito queridas que eu nem sabia por onde começar a procurar e achei! Fomos todos experimentar camarões cozidos no leite de coco extraido na hora, com arroz de castanhas de caju. Pedimos também um camarão combinado com queijos de foundue - ementhal e gruiere - acompanhado de purê de aipim (que no Nordeste é macaxeira). Atendimento excelente e comida perfeita.

Dia seguinte, vez de tomar café no Mercado Municipal e ir a Pirangi. Visitamos o famoso cajueiro e demos uma volta pelo litoral sul. Praias desertas lindas de água azul e morna.


Comemos carangueijo, tomamos uma cervejinha geladinha e pegamos mais um solzinho. Vimos até casa pra comprar na beira da praia, mas estava cara...



Era nossa última noite - viajar no fim de semana é muito corrido! - e queríamos ainda conhecer o Tábua de Carne, um restaurante em frente ao Farol da Mãe Luzia. Vista deslumbrante para a ponte da Redinha ao anoitecer e, é claro, pedimos carne de sol.


Depois do jantar voltamos ao hotel para tentar descansar um pouco antes de pegarmos o voo das 5h de volta ao Rio.

E já estou pensando em voltar para ficar uns 4 dias em Pipa... mas a próxima será para o Maranhão em setembro.

Mangai - www.mangai.com.br/site/o-mangai/unidades/natal/

Tabua de carne - www.tabuadecarne.com.br

Cajueiro de Pirangi - www.viajeaqui.abril.com.br/guia4rodas/cajueiro-de-pirangi/natal/atracoes/

Camarões - www.camaroes.com.br/restaurante


29 de julho de 2010

Compras coletivas

Não tem jeito, virou febre.

Eu chego no trabalho e ouço a promoção do dia, logo no twitter e leio o que os colegas compraram, entro no facebook e tem post. A compra coletiva virou um negoção - não sei por quanto tempo - e todos os dias algum colega compra alguma coisa.

O Peixe Urbano é o mais difundido hoje, acredito. Mas tem outro vários, como o Imperdível, o Compra Urbana, etc.

De fatias de pizza por R$1,90 e 24 latinhas de coca-cola por R$5 a massagens por R$39 e cauterização capilar a R$59, parece que esse tipo de comércio caiu do céu pra incentivar o consumismo numa época boa da nossa economia. Diversas vezes eu não precisava comprar, mas era tão barato que eu não queria deixar passar a oportunidade.

Você precisa de um número mínimo de compradores que, se for alcançado, libera a promoção. Isso é fantástico pra quem vende (quer dizer, não tenho tanta certeza, dependendo do preço e de quanto é vendido) e melhor ainda pra quem compra, porque são descontos que variam geralmente de 40 a 90%! Há promoções em várias cidades do Brasil e o que você compra é um cupom, que tem validade para ser usado.

Se você está antenado na internet, certamente já comprou um ingresso pra uma stand up comedy ou um sanduiche de shawarma ou uma sessão de laser com um super desconto em um desses sites. Mas cuidado para não virar uma compulsão!

14 de junho de 2010

Menu dos namorados

Mais um ano com meu Flávius Augustus :)!

Comemoremos, sempre! Dessa vez ele participou bastante, já que foi ele que teve que escolher o menu, fazer as compras e escolher os vinhos, por eu estar viajando bem na véspera. Ele então me buscou no aeroporto e fomos direto pra Angra, com as sacolas que ele comprou.

Chegando lá, olha o que eu consegui fazer com os ingredientes:


Lomo a la pimienta con papas a la crema:

Cozinhe as batatas só até ficarem al dente, com casca em tudo. Eu já as cozinho cortadas, que é mais rápido. refogue-as no alho, cebola picadinha e aneto. Adicione creme de leite e grana padano ralado. Acerte o sal e adicione pimenta se desejar.

Tempere o filé com alho, sal, louro e vinho tinto. Depois de alguns instantes, coloque-o numa panela bem quente, com um fio de azeite extra-virgem. Deixe dourar dos dois lados, baixe o fogo para cozer o necessário por dentro até o ponto desejado e despeje sobre ele uma mistura de vinho tindo, água, 1 colher de maizena e muita pimenta do reino moida grosseiramente.


Para acompanhar, um Malbec pra não pesar.


Risoto de camarão:

Refogue o camarão limpo no azeite com alho e louro, só até ficarem rosados. Numa panela, refogue o arroz arbóreo, alho, cebola. Quando o arroz começar a fritar, jogue uma taça de vinho branco para selar. Complete a panela com caldo de legumes ou de peixe e siga cozinhando em fogo baixo, mexendo sempre e adicionando água conforme a necessidade. Quando faltar cerca de 5 minutos para o ponto do arroz, adicionar o camarão refogado e o molho de tomate. Acertar o sal e a pimenta, que pode ser dedo de moça.

Vinho branco seco ou vinho verde pra acompanhar, geladinho.

7 de junho de 2010

De volta a Buenos Aires




O preço estava imperdível. Thalia, minha fiel agente, sempre com os melhores preços e melhores pacotes, me ofereceu a oportunidade em fevereiro, quando o Flavio resolveu passar um fim de semana em Buenos Aires. Pagamos na época e quando chegou a hora da viagem eu estava sem vontade.



Eram 12 pessoas que não se conheciam porque o grupo cresceu desgovernadamente. Foi vindo um, depois o outro, depois mais um, até que chegamos a 12. Achei que uma viagem com tanta gente junto poderia ser cansativa e gerar mais estresse do que descanso. Já comecei mal errando o horário do vôo, que só soube graças ao Guaxo que, a pedido da Dani (outra salvadora), me ligou uma hora antes do avião decolar. Eu estava na maior moleza em casa, comendo biscoitinhos. Algumas horas de atraso, chegamos em Bs As, separados do grupo, e fomos direto comer lomo a la pimienta com papas a la crema - que eu comi em pelo menos uma das refeições todos os dias!


Nosso hotel era ótimo, recomendo. Localização boa e quartos enormes e silenciosos. Deu até pra colocar uma vaca lá dentro (Flavio roubou uma vaca da cow parade de Buenos Aires e colocou no nosso quarto).


Com o grupo, deu tudo certo. O grupo se dispersava quando os interesses não eram comuns e ficava junto quando todos queriam o mesmo programa. Haviam casais e solteiros e todos tinham companhia. Guaxo deu um show de paciência e bom humor. Excelente companheiro de viagem. Um programa em grupo pode demorar muito mais do que voce faria só com seu namorado, mas é engraçado ouvir todas as estórias. Foi divertido ouvir opiniões também. Como quase todos estavam se conhecendo ali, era ótimo ouvir o que um achava do outro!

Foram só 3 noites, então não paramos um minuto. Eu chegava morta todos os dias pra dormir.

Buenos Aires está em decadência. O peso vale pouco (metade de um Real) e aquilo lá está exatamente como Cabo Frio nas férias. Pra quem gosta...


Programinhas de destaque: passeio no Tren De La Costa, entardecer em Puerto Madero, comprar vinhos no mercado, almoçar na Recoleta, Restaurante Sudestada em Palermo, show do café Tortoni, vinho no quarto com a vaca roubada e salames do mercado, capuccino em Santelmo no domingo.

Hotel: Tribeca Apart Buenos Aires, rua Bartolomeu Mitre, 1265. http://www.tribecahoteles.com/tribeca_apart/espaniol/index.html

1 de junho de 2010

Chicago, an amazing city!

Chicago me surpreendeu demais!

Não imaginava que a cidade fosse tão bonita e que balançasse meu coração pelo posto de cidade preferida, que é Nova York. Chicago tem o charme urbano e sofisticado de NY sem os Nova Yorkinos. Fantástico, não?

Algumas dicas que eu recomendo:

John Hancock Building - Um edifício onde o bar fica no 96* andar. A vista é 360* e à noite fica mais lindo ainda. No bar são servidos drinks, petiscos, vinhos, e rola uma paquerinha com vista pro lago.



Avec - restaurante de pequenas porções, criadas para serem compartilhadas. Você senta num mesão grande, com todo mundo. A carta de vinhos é ótima. Cuidado apenas se seu marido for italiano. A hostess pega pesado... :)

Joint Bar - bar com Black Music da boa. Bandas diariamente, que tocam de Motown a Blues da pesada. Usando da minha engenharia social avançada, fui convidada a subir ao palco e cantar The Girl from Ipanema por ninguém menos que Shirley King (a filha do BB King!).


Compras - A Michigan Avenue é a 5th Avenue de Chicago. Todas as grandes grifes estão lá, um luxo só! E para os mais econômicos, tem também as lojas BBB de praxe: Forever 21, Sephora, H&M, Walgreens, Best Buy etc. Mas vale a pena dar uma passeada pelas lojas Prada, Gucci, Louis Vitton, Anne Stephannie (vestidos incríveis, leves como nuvens!), Dior, Tiffany's, Alfani, nem que seja só pra ver as últimas tendências.

Millenium Park - cartão postal de Chicago, o parque é lindo e fica coladinho no lago. Como já estava esquentando, no fim da tarde tinha muita gente jogando, lanchando ou simplesmente apreciando o por-do-sol no parque. Lindo.

Sears Tower - Point turístico. vale a visita pela vista, numa altura incrível e com o chão de vidro, onde vc tem a sensação de flutuar.

The Grill - restaurante de porções extraordinárias para uma menina. Impossível eu terminar de comer a salada. Os que pediram carne, quase pediram "to go", pois é impossível comer meio quilo de bife tomando vinho. principalmente depois do excelente couvert com burrata e focaccia. Tem drinks ótimos também.

25 de março de 2010

Dicas de Nova York

Pra quem pediu, aqui estao as últimas dicas de NY:

Hotel – Gershwin (www.gershwinhotel.com) – não compre pelo site do hotel compre pelo www.expedia.com, que é mais barato. O hotel é diferente de tudo que vc já viu. Tem exposições de artistas alternativos de NY e do mundo em quase todos os andares, eventos noturnos com recitais e concertos, um café muito simpático e está entre 3 estações de metrô, o que torna tudo muito mais fácil.

Café da manhã:
Balthazar: 80 Spring/ Broadway – melhor café da manha/brunch da cidade. Peçam os ovos holandeses ou os beneditinos.

Almoço:
Nha Trang: 97 Center Street - restaurante Vietnamita maravilhoso de Chinatown. Comida tradicional, atendimento risonho, entendem-se poucas palavras em inglês, preparem-se para usar gestos. Aceitem as sugestões da casa. Decoração horrorosa mas comida sensacional. Preço muito baixo, no centrão de Chinatown.

Orsay: E75th/ Lexington – bistrô Frances. Excelente comida. Almocei uma sopa de cebola de entrada e um japanais tartare com wassabi de prato principal. Divinos! Para beber, pedi um pot, que é meia garrafa, de um Cote Du Rhone branco. Flavio comeu o NY steak e estava muito apetitoso tb! Todos os pratos, com sobremesa e vinho, deu U$97. Vale a pena!

Jantar:
Il Trulli: 122E 27th, pertinho do hotel, ao lado do Blue Smoke (116E 27th). – além de ter o blue smoke ao lado, que vale assistir um show de jazz de verdade, o Il Trulli é um italiano de comida maravilhosa com um serviço maravilhoso. Comi a burrata com rúcula (excelente!) e as sardinhas assadas de entrada. De prato principal pedi um Barolo steak, fantástica, desmanchava na boca, com gnocci de gorgonzola. Pedi um pinot-grizo na taça pra acompanhar. EXCELENTE! Preço total foi U$80 para o casal, com entrada, prato principal e vinho em taça para os dois. Tem um menu degustação que vale a pena tb.

Olive Garden – bem na Times Square, em frente à bilheteria dos shows. O pão e a salada de entrada, que são de graça, valem o jantar! Pedi lasagna frita (uma delicia) e uma massa com frutos do mar (essa massa estava meio sem graça). Tomei vinho em taça. Preço tranqüilo, deu uns U$45.

Compras:
Eletronicos: sem dúvida, B&H!!! 9th Av com 34th. Tem tudo pelo menor preço da cidade. A loja é o quarteirão inteiro.

Roupas:Forever 21 – tem roupas de homem e de mulher a preços MUITO baixos. Comprei muito e o Flavio me superou.
H&M – Bombei. Comprei MUITA roupa pra trabalhar por preços incríveis.

Tudo: Macy´s – Na 34th tem a maior Macys dos EUA. Tem tudo, de roupas e bolsas a chapéus, utensílios de casa, comida, etc.

Outlets: www.premiumoutlets.com

Mas o q vcs não podem perder de jeito nenhum: Um culto Gospel no Harlem. Foi a coisa mais linda q já vi na minha vida. Tem uma igreja muito famosa que é a Abyssinian (www.abyssinian.org). Pra entrar, vá quarta à noite (19h) ou domingo de manhã. Se for domingo, prepare-se para chegar às 9 se quiser entrar na missa das 11. Eu cheguei às 10h e não consegui, estava lotada. Fui a uma a 3 quadras dali chamada Shilo e foi maravilhoso tb.

14 de março de 2010

New York, New York


E os 30 anos chegaram...

Momento difícil esse. Tem seus prós e contras e ainda não cheguei a uma conclusão se o saldo é positivo ou negativo.

Enfim, eu merecia uma comemoração intensa. Afinal, esses 30 anos que vivi foram bem instensos.

Queria fazer uma festa. Mas foi ficando em cima, pouco tempo pra planejar, não sabia nem por onde começar a procurar salão. Resolvi deixar a festa para os 40 anos do Flávio.

E ai, Flavio teve a brilhante idéia de comemorarmos em Nova York. É a perfeição!, pensei. O melhor lugar do universo, com o melhor namorado do universo, comemorando os trintinha.

E lá fomos nós!

Nosso hotel era bem legal. Reservei um hotel boutique chamado Gershwin. A fachada é modernosa e o hotel abriga artistas experimentais. na verdade. o hotel é uma grande galeria de arte - o que pode trazer boas e más surpresas também. As boas eram que o hotel era mega transado, tinha lançamento todo dia, pianistas virtuosos, gente cult e um café delicioso com um pessoal muito atencioso e educado. A parte ruim é que com isso tudo o hotel fica muito cheio de gente que não é hospede, e como as exposições eram também colocadas nos diversos andares, os elevadores ficavam difíceis. Mas valeu a pena!

O fim de semana foi intenso - infelizmente nós só tínhamos de quinta a domingo. Foi corrido mas foi delicioso, com gostinho de quero mais. Deu pra apresentar NY pro Flavio, pra fazer comprinhas, comer novidades, passear no Central Park, dar um pulo no Museu de Historia Natural e, o melhor de tudo, assistir a um culto Gospel no Harlem, a melhor experiência da minha vida.

No próximo post coloco as dicas e endereços.

31 de janeiro de 2010

Casablanca Bistrô

Já tinha uns 3 anos que eu não ia no Casablanca Bistrô, em Petrópolis.

O negócio é que toda vez que estamos em Petrópolis, meu namorado quer comer nos mesmos lugares: almoço na Majórica, e tem que ter batata pastel, senão não conta, e sobremesa no Toni's. É difícil fazer ele variar. Mas, como dessa vez ele não tocou no assunto da Majórica, eu sugeri o Casablanca Bistrô.

O restaurante fica dentro do hotel Casablanca, naturalmente. Tem uma escada bonita de madeira e estava todo aberto - já que é verão e em Petrópolis poucos lugares têm ar condicionado -, o que deixava entrar um brisa deliciosa.

Só tinhamos nós dois (assim como da outra vez que fui, minha mesa era a única ocupada) e hostess mesmo tirou os pedidos. O cardápio era variado para um hotel, e os preços excelentes, variando em torno dos R$ 30.

Eu pedi um coelho ao molho de vinho tinto e arroz de castanhas, e o Flávio pediu um filet au poivre com batata rosti que deu água na boca. Os dois pratos estavam deliciosos. De sobremesa, um delicioso doce de leite com amêndoas com sorvete de queijo da Leiteria Brasil, que produz em Petrópolis mesmo.

Pratos, sobremesa, refrigerantes, limonada e cafezinhos por apenas R$ 92! Valeu muito a pena!

17 de janeiro de 2010

Lamas

Ah, o Lamas...

Demora mas de vez em quando eu volto lá. E sempre é bom.

Hoje de manhã pensamos em chamar meu sogro para comer um cabrito no Nova Capela. Só que resolvemos ir ao cinema, o filme que queríamos só tinha lugar no Largo do Machado e eu ainda tinha que passar em casa antes. Acabou que no fim das contas fomos parar no Lamas que era mais perto.

Aquele filé do Lamas é incrível! Alto, rosado, suculento e com guarnição à francesa. Claro que essa foi a opção do Flávio. A minha foi um polvo com arroz de brócolis e alho torrado. Nunca comi polvo mais macio. O arroz era parboilizado, mas mesmo assim estava divino.

De sobremesa, dividi um pudim de leite com o namoradão.

Além da boa comida, os graçons são senhores que trabalham na casa há pelo menos 30 anos e o Lamas fica aberto até de manhã. É uma boa pedida depois da night.

O único inconveniente, por assim dizer, é o preço: apesar de ser um restaurante que se propõe a ser relativamente simples e tradicional, só o polvo custava R$90 e a conta veio R$198.

Lamas - Marques de Abrantes, coladinho no Largo do Machado.